Não sei como estarei quando chegar a velho. Se a minha genética não me trair, o mais certo é, por herança paterna, aparentar menos 10 anos do que na verdade terei, transbordar de saúde e por isso viver, sem obstinação, mas com simpatia, em busca de uma qualquer maleita grave que nunca me há-de apanhar. Na nossa sociedade já não é bem assim. A necessidade - que nalguns casos até deveria ser vista como um direito - em envelhecer, é grande. No caso do meu pai, que (...)