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República do Caústico

Em entrevista comparada

20.09.11, João Maria Condeixa
Noutros tempos o PM não teria ido à televisão com uma pedra, de um tamanho de uma ilha, no sapato. Antes teria criado várias frentes de guerra - especialmente envolvendo o PR - e saído ileso do momento. Mas não teria até porque não poderia criticar o que também era o seu comportamento. Esta era a prática "spinnada" de José Sócrates.   Noutros tempos o PM não teria admitido o fail da Grécia como um cenário possível, antes teria ignorado todas as "conjunturas pessimistas" e (...)

Alguém se lembra de Sócrates?

22.06.11, João Maria Condeixa
Mais impressionante que uma Montblanc não deitar tinta, é um ex-Primeiro-Ministro não botar faladura. Sócrates ontem na cerimónia da tomada de posse entrou mudo e saiu calado e ninguém se espantou com isso. O ex-PM malhou uns acepipes e de resto andou colado às paredes para ver se ninguém dava por ele. O momento de maior exposição foi mesmo indirecto, por via das filmagens que faziam à actual primeira-dama e que, em segundo plano, o apanhavam a ele. De resto, poucos quiseram (...)

A primeira declaração do dia

05.06.11, João Maria Condeixa
"É a nona vez que sou candidato a deputado" José Sócrates dixit à saída das urnas. É a primeira declaração de derrota de um já não candidato a Primeiro-Ministro?

Vamos ter saudades deste ministro

03.06.11, João Maria Condeixa
Era uma espécie de oráculo para José Sócrates (e vice-versa): quando olhávamos para ele sabíamos que roupa iria vestir o Primeiro-Ministro no dia seguinte (e vice-versa); quando o ouvíamos sabíamos o que nos ia dizer o Primeiro-Ministro no dia a seguir (e vice-versa ); quando o víamos na defensiva era porque o Primeiro-Ministro tinha feito asneira (e vice-versa); quando o víamos desmentir uma notícia era porque o PM tinha mentido no dia anterior (e vice-versa); quando falava (...)

E ainda pede o voto aos portugueses..

01.06.11, João Maria Condeixa
Os partidos quase não falaram do memorando durante a campanha. Fugiram dele como o diabo da cruz, como se não tivessem de o executar. Foi de todos, sem excepção, a grande falha. Mas houve um partido que falou menos que os outros, ou antes, falou, mas sempre que o fez faltou à verdade, ou seja, é como se tivesse falado em valor negativo.   O PSD e o CDS, pouco falaram, (...)

A desfaçatez dos últimos dias

01.06.11, João Maria Condeixa
O tempo de antena do PS é farto em ideias para o país. Fala em preservar a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde. Não diz como, nem a que custo, mas isso não interessa nada: as miss Universo também querem sempre a paz no mundo e nunca explicam como lá chegamos e acabam por ser eleitas.   Além de que estes temas servem de pretexto para atacar o PSD, esses (...)