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República do Caústico

Criança birrenta que cede

04.05.10, João Maria Condeixa
  Após ter atado o burro a uma árvore e ter batido o pé o mais que pôde, foi um "demagógico" - como ela lhe chama - sopapo político que a fez sair da birra em que se encontrava. Descruzou os braços lentamente enquanto todos à sua volta a criticavam. A opinião pública estava contra ela, mas a teimosia prevalecia e não poderia dar agora parte fraca. Não, sem pelo menos, encontrar uma escapatória: E se eu chamasse demagógicos àqueles e dissesse que não estou para contribuir (...)

E eu é que as pago!

21.04.10, João Maria Condeixa
  "Quem não chora, não mama!" é, provavelmente, o provérbio com que mais embirro. Nele estão personificadas as piores características portuguesas: a subserviência mesquinha, mas usurpadora, de quem toma o braço quando se lhe dá a mão e a mentalidade fadística de quem está sempre a chorar - às vezes de papo cheio - com um olho semi-aberto na esperança de que algo lhe caia no regaço. Mas está provado que em Portugal resulta e se vai longe com esta atitude: Inês de Medeiros passará a ir a Paris (...)

Sem paciência para meninas mimadas

23.03.10, João Maria Condeixa
  Já me irritavam os torceres de nariz e sorrisos cínicos sempre que a via na comissão de ética. Agora mais irritado fico pela atitude de "Prima Donna" e o à vontade com que se sente para afirmar: "Eu é que não as pago!". Se as condições de quem vive deslocada não lhe eram favoráveis, então que tivesse concorrido pelo circulo da Europa - onde se prevêem justamente as suas reivindicações (...)