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República do Caústico

Hobbes, Locke e Rousseau: 3 financeiros

22.08.11, João Maria Condeixa
O melhor indicador de cortes na despesa e na estrutura do Estado é a discussão ideológica. Quanto maior esta for, maior será o corte. Quanto mais se falar em Hobbes, Locke e Rousseau, mais profunda e estudada promete ser a coisa. Portugal deve ser o único país do mundo onde a receita para as finanças sai de um livro de ciência política.

Reforma e para ontem

09.08.11, João Maria Condeixa
Perante a ameaça de uma nova crise mundial - se é que saimos da de 2008/2009 - , importa mais do que nunca reformar e reestruturar um país para se preparar para um embate na balança comercial com a diminuição das exportações. O que aí vem não é macio:   se por um lado sofremos cortes no crédito com os cortes no nosso rating e nos embrulhamos na nossa (in)sustentabilidade financeira, por outro passamos as passinhas do Algarve sempre que os outros sofrem cortes nos (...)

A diferença dos pequenos pormenores

01.07.11, João Maria Condeixa
Há uns anos, Guterres chamou-lhe um pântano e pirou-se. Depois foi Durão Barroso a dizer que o país estava de tanga e também acabou por sair. Sócrates, o profissional da desculpabilização, queixou-se do governo anterior, dos governos anteriores, da crise internacional, da oposição, do porteiro da AR, do pavão de S. Bento, enfim, de todos. Felizmente não conseguiu sair de fininho. Foi Portugal que o pôs na rua!   Face à herança recebida, este governo não abriu a boca. É (...)

Aflito para se aliviar

24.02.11, João Maria Condeixa
Guardo a ligeira impressão que Portugal deve estar a ser visto como um daqueles putos baixinhos, rabinos e travessos, que fartos de fazer merda o dia todo e adiando o mais possível o assunto, ficam à porta da casa-de-banho, de pernas quase cruzadas e mãos em concha sobre a virilha, batendo insistentemente para entrar à medida que a "aflição" vai aumentando.    É que, aparentemente, vamos agora esperar até 24 e 25 de Março por uma cimeira (...)

Nunca é demais recordar

18.02.11, João Maria Condeixa
"Ah mas a direita também não seria capaz de evitar a escalada do desemprego!"   Falso. Para dar cabo das empresas e do emprego já basta a crise, não é preciso pedir ajuda ao Estado. Mas, ao optar por esta política orçamental o governo escolheu matar a economia, aniquilar o consumo e a procura interna. Preferiu esbulhar por via da receita fiscal os contribuintes apagando os erros e escamoteando a despesa pública pela qual é responsável, sem perceber que o que arrecadava para os (...)

Um pavão na pateira

16.02.11, João Maria Condeixa
Eu vivo num país onde, entre a ida de Durão Barroso à Presidência da República e a chamada de urgência de Teixeira dos Santos ao Palácio de Belém, há tempo para um Primeiro-Ministro encher o peito e vangloriar-se com os números de 2010 ignorando por completo a retracção do último trimestre, que é prenúncio da recessão anunciada por muitos especialistas para o ano de 2011.   Como se as razões que levaram as outras 3 personalidades políticas a reunir não fossem (...)

Extremamente competentes na incompetência

15.02.11, João Maria Condeixa
Gosto de ver incompetentes declarados agirem, com toda a lata do mundo, como se a qualidade lhes transbordasse da alma. Gosto, dá-me gozo e chega a ser das melhores personagens cómicas que consigo identificar. Para aqueles que já estão a dizer "lá está ele a falar de Sócrates", lamento desiludi-los, mas não. Não estou sequer a fulanizar - haverá palavra mais pretensiosa que esta mistura de rasca com erudito no dicionário português? -.   Falo de uns arreigados incompetentes que (...)