República do Caústico

Ainda estou para perceber se esta campanha é para ocuparem o lugar do Vítor Constâncio, se o de Presidente da República.

Não se trata de ser contra ou a favor do Estado Social. Trata-se de ser contra retirar 250 milhões de um serviço nacional de saúde que, embora ineficiente e a precisar de cortes, auxilia quem necessita, para enterrar 500 milhões num bancoque é caso de (...)

  Se há quem tenha ficado credibilizada e beneficiada com o ano de 2010, foi, definitivamente, aquela sra. vendada carregada de balanças e espadas e que dá pelo nome de Justiça. Arrumou todos os assuntos que se andavam a arrastar há anos e de forma definitiva. Bem, excepto, talvez, no Caso Casa Pia e naquela trapalhada do acórdão, no episódio das escutas do Face Oculta que entretanto reapareceram depois da novela que foi a sua ordem de destruição, no Freeport e os processos disciplinares agora instaurados (...)

Há muito tempo que não depositava tanto dinheiro num banco.

"Ah não, deixar cair o BPN é que não!" - diziam os defensores da teoria do "too big to fail" e do perigo de contágio. "Há que o salvar e o Estado deve nacionalizá-lo!" - argumentando que caso o Estado não assumisse esse cancro, milhões de euros iriam ter um efeito de cascata sobre a economia e a banca do país e que para além disso muitos empregos iriam desaparecer.   A coisa fez-se e o monstro foi aperfilhado. Até hoje ninguém sabe ao certo quanto já se gastou com ele. (...)

O primeiro-ministro "não tem, nem nunca teve, conhecimento de qualquer actividade comercial do BCP no Irão", informou hoje fonte do gabinete de José Sócrates.