Sócrates já mandou relvar a AR para entregar o título às escuras e sob intensa rega por aspersão, enquanto Passos Coelho foi de sorriso-miúdo desencantar ao baú a gabardine laranja do tempo de Sá Carneiro.
Acabo de buzinar aos ouvidos de um gajo que fez uma manobra tão estúpida que só visto. Pois, o senhor, em vez de esticar o dedo ou ter saído disparado a chamar nomes aos filhos da vizinha, acenou-me com um V de Vitória!
Eu juro que não aguento isto assim. Quero o meu país de volta. Um país em que a bolsa não toca máximos históricos, em que as pessoas sob stress soltam a pressão no desconhecido que estiver mais à mão e em que o único sorriso passível de transportarem na (...)
Dia 30 de Abril, Sócrates dizia na Assembleia da República que não iria aumentar impostos. Dizia isto peremptório e em tom sarcástico - como é seu costume - a Heloísa Apolónia e a Paulo Portas. Entretanto o Benfica sagrou-se campeão e enquanto o povo está ébrio, a rapaziada que faz dos outros parvos, mas que não é parva, aproveita para testar um eventual aumento de impostos (...)
O trânsito em Lisboa só se faz num sentido e é naquele que vai dar ao Marquês. Tudo o resto está deserto. De carro ou a pé, os adeptos cospem-se por entre SLBêse brejeirices que incluem sempre a profissão menos digna da mãe de um amigo do bairro e a palavra preferida do mini Quim Barreiros. De cachecóis atados ao pulso (...)
Há um bocadinho de Neandertal dentro de nós, adianta o Público. No caso das claques que se irão defrontar - sim, porque elas também se defrontam num "jogo" paralelo, não são só os futebolistas - o bocadinho é manifestamente maior! Diria mais: Há um bocadinho de Homem Moderno nesses adeptos.