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República do Caústico

Dejá vu

30.09.10, João Maria Condeixa
Com o PEC II, o PS tinha-se comprometido a controlar a despesa pública. Como não o conseguiu fazer, vai desviar o fundo de pensões da PT para cumprir a meta do défice e, posto isto, volta a pedir aos partidos da oposição que se deixem novamente enganar quanto às suas intenções para com a despesa e aos contribuintes quanto às suas intenções para com a receita. O problema na despesa não será tratado e a receita servirá para tapar os buracos que abriram e que irão continuar a (...)

A lata da rosa

29.09.10, João Maria Condeixa
Há quem lhe chame "spin". Há quem veja uma arte neste turbilhão de informação e contra-informação, sem perceber que o país precisa de um rumo e que os portugueses têm direito a conhecê-lo fora destas encenações, estratégias partidárias e agendas governativas. Ontem não havia por onde cortar na despesa, hoje tudo mudou e é prioritário reduzi-la. (...)

Orçamento: o casting do PS

28.09.10, João Maria Condeixa
Apontar Silva Pereira como negociador para o orçamento, é comprometer o desejado entendimento. Silva Pereira, enquanto réplica de Sócrates, é igual a uma "senhora" do Conde Redondo, enquanto réplica de boneca insuflável: ambos à base de plástico, mas os primeiros são capazes de apresentar "surpresas" que inviabilizam qualquer entendimento.   Silva Pereira não é conhecido pelos seus dotes diplomáticos e dele pode sempre esperar-se uma saída de cão de fila com cega (...)

Revivalismos vários

28.09.10, João Maria Condeixa
Estive "fora" uns dias. Das notícias que me chegaram deu para perceber que o mundo mudou novamente no espaço de quinze dias e que isso significa que o país vai andar de tanga em tanga até ficar ainda mais de tanga, dando cobro à tanga do regresso do FMI - esse fantasma dos idos 80 que tal como qualquer outro sucesso dessa década, causa estranheza, mas parece fazer sentido recuperar e matar saudades por uns dias para depois o voltar a enterrar no baú das coisas "a nunca mais usar" -.   E que enquanto esse bicho-papão não chega, encenam-se discórdias entre os principais protagonistas dos dois maiores partidos, apontam-se aumentos de impostos com

Como se o fizesse cair, caso pudesse...

22.08.10, João Maria Condeixa
Não há nenhum governo que caia nos próximos 15 dias. Nem mesmo o de Sócrates. O país ainda está a banhos e o trabalho preparatório para o desmoronamento do executivo não foi feito. Aliás, foi mesmo abafado pelo PSD com a história da constituição, quando se encontravam em recta ascendente umas quantas trapalhadas e estatísticas que fragilizavam ainda mais Sócrates e os seus comparsas. Agora é impossível. Não há "embalagem", como dizem os populares. Tudo o que o PSD (...)