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República do Caústico

Um brinquedo tão revolucionário como o Che

28.01.10, João Maria Condeixa

O mundo parou para ver nascer o novo gadget da Apple: o iPad. Não entendo como algo entre um iPhone gigante e um computador portátil pode ser tão revolucionário assim. A mim cheira-me mais a operação de marketing que outra coisa, mas tenho quase, mas quase, a certeza que no metro de Lisboa e nos autocarros da Carris a moda vai pegar.

 

Somos bons, mesmo muito bons, a adoptar as tecnologias que Steve Jobs vai lançando, muito embora o cenário económico, já de si dantesco quando apresentado pelos nossos optimistas governantes, insista em derrapar ainda mais.

 

Aconteceu no iPhone e no iPod: nas mãos da peixeira que ainda com escamas agarra no varão do autocarro da Carris vai sempre um extraordinário e multifuncional (para quê?) telefone. Nos ouvidos do puto reguila que anda a tirar más notas, quase próprias da idade, um iPod novinho em folha dado como presente por mau comportamento. E o iPad (iPadeira de Aljubarrota se fosses viva terias um!) está destinado a ser um campeão de vendas em Portugal ainda que custe os olhos da cara, seja pouco prático de carregar e metade dos portugueses não saiba sequer o que é um e-book ou tão pouco leia!

 

Mais novidades sobre o brinquedo aqui

 

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