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República do Caústico

Quando o Big Brother és tu que o fazes

31.05.10, João Maria Condeixa

A privacidade ou falta dela é, tal como em nossas casas e no dia-a-dia, responsabilidade do próprio e da exposição a que nos decidimos submeter. Embora as políticas e redes de satélites de vigilância estejam em crescente e haja toda uma crescente moda "muito engraçada" de georeferenciação, toda a restante privacidade depende, maioritariamente, de nós e não assim tanto do contexto em que nos vemos.

 

O facebook, pese algumas definições que possam vir a ser melhoradas, é apenas um recinto que cada um usa a seu belo prazer: como engatatódromo, parlamento virtual, muro das lamentações, diarreia lexical ou constatação metereológica. Cada um diz onde está, com que cuecas anda pela casa e que batidos resolve fazer para combater o Verão. Se quiser incluir o código do Multibanco ou do cofre-forte, a asneira é sua, não do veículo que propagou a idiotice.

 

Daí que estes cyber-manifestantes defensores da privacidade me lembrem o outro que era pródigo a lançar pedras para cima do seu próprio telhado de vidro. Afinal não são eles que alimentam o big brother que criticam?

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