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República do Caústico

O gene de Manoel de Oliveira

11.05.10, João Maria Condeixa

A busca da eterna juventude foi sempre algo que nunca me suscitou interesse. Descobrir tal elixir e comercializá-lo ainda vá, mas bebê-lo, mesmo que funcionasse, não é para mim. A vida só ganha interesse por se saber finita. E finita não significa obrigatoriamente sofrível, embora ache que seja nesse mal-entendido que resida tanta ansiedade pela milagrosa descoberta da cura contra o envelhecimento. Dizia o meu avô materno que "a velhice, é uma chatice!". Talvez seja, mas uma eterna juventude não o será menos. Ser um cárcere em nós próprios é algo que arrepia a todos, inclusive ao Manoel de Oliveira. Mas, de que vem isto a propósito?

 

Desta notícia que relata a esperança na descoberta de um gene responsável pela infeliz condensação de 17 anos de vida num pacote exterior de apenas um ano, mas a que outros chamam a possível descoberta do segredo da juventude.

 

PS: como se pode ver na Fox News, à parte do excitamento científico, quase nada são rosas.