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República do Caústico

O azar foi ter levado os gravadores

05.05.10, João Maria Condeixa

Ricardo Rodrigues assume ter tido os seus azares e pelos vistos, sexta passada, teve outro. Desenquadrados do resto da entrevista, ficamos sem saber que outras perguntas incómodas terão levado à crispação do deputado. Mas se forem como a última que faz precipitar o entrevistado, então apoio a decisão de saída.

Obviamente que é um erro ter levado os gravadores que não lhe pertenciam e que tinham já outros conteúdos da entrevista, mas de resto julgo que saíria com a mesma indignação.

De que serve responder sobre boatos - a forma como o jornalista confunde esta palavra com "processo" é, no mínimo, cómica -, sob o risco de ser desvirtuada a resposta se, como o próprio entrevistador disse, nunca chegou a ser acusado ou investigado sequer? Quanto ao jornalista, faz sentido abordar um tema tão facilmente inflamador da honra de qualquer um, se estamos apenas apoiados num burburinho infundado? Faz sentido colocar uma questão sem ter estudado o assunto ou tido pelo menos o cuidado de perceber como apareceu o nome do entrevistado à baila?

 

Alguém perguntou ao jornalista se ele é competente? É que ouvi dizer que não! O azar foi ter ficado sem gravador..

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