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República do Caústico

Damos palco ao grotesco

01.05.10, João Maria Condeixa

 

 

Estou a ficar velho. Há uns anos atrás, o senhor no vídeo ter-me-ia feito rir. Hoje, estupefacto, lamento que se esteja a fabricar parte de uma geração que prefere ridicularizar os seus defeitos para obter algumas audiências e efémera fama, em vez de optar por os corrigir ou atenuar, passando a evidenciar aquilo que têm de bom, que, neste caso, seria a sua capacidade autocrítica, em vez dos dentes saltitantes que qualquer geronte da nossa praça consegue reproduzir.

 

Mas, lá está, sou eu que estou a ficar velho, não liguem, e isso vê-se pelo uso da palavra "geração" com base em dois ou três tristes. Mas de facto preferia que não se deixassem tentar pela passadeira vermelha dos "razzies".