A mão que embala a dívida
26.04.10, João Maria Condeixa
As autarquias deram esse disparo no período de "paz construtiva". Imaginem, agora, quanto terá crescido o endividamento o ano passado em vésperas de eleições. É aí que as rotundas brotam, os jardins são arranjados, as fontes se erguem e as fitas se cortam em sinal de pré-campanha. De pouco nos serve conhecer este valor de 5,8% (ou 7%) se sabemos, à priori, que a mão autárquica daquele que se prepara para ir a votos é bem mais devastadora que qualquer crise internacional.
A crise é de agora. O comportamento esbanjador, sorvedouro do contribuinte, conservador do seu poderzinho, defensor dos seus interesses e dos que os rodeiam, vem de longe!