Chega-se a casa, abre-se o correio a pensar que se tem de ir fazer o IRS até domingo e - zás! - lá dentro uma carta das finanças: "Estes gajos estão mesmo em cima de nós, Irra!" - Apre também é bonito, mas não me sai tantas vezes -.
Abre-se a carta e para espanto pessoal lê-se na primeira linha "É com agrado que...". Respira-se de alívio e deixamos de ler assim que nos certificamos que não nos estão a pedir mais dinheiro.
As cartas das finanças são como os obituários: só lhes prestamos a devida atenção quando vemos algo que nos é familiar e por essa altura já são más notícias!