Vidas arruinadas pelo FB
Estas drogas limpas não têm metade da piada.Perderam o seu encanto por não criarem podres na sociedade. Jamais se conseguirá identificar um viciado no facebook pelo seu ar de morto-vivo-crackodependente, nem nunca conseguirá um agarrado ao teclado ouvir um "chega para lá que cheiras a álcool" ou "agora é todos os dias, não?".
A violência doméstica de garrafão de tinto em punho terá os seus dias contados e ninguém arrumará carros, prostituir-se-á ou "gamará" velhinhas para manter a sua dose de wireless diária.
Hoje tudo é "drógado" e quem ganha com isso são os organizadores de AAs, os produtores das mezinhas e da Aloe Vera, essa planta que tudo trata e que nos aparece nos iogurtes, misturada entre a rúcula nas saladas e na composição das boxers das lojas dos 300s. E o pior é que, para o caso do Facebook, não há metadona em vista, nem salas de chuto para o António Costa criar. Tudo é online o que dificulta a intervenção do Estado no combate a este flagelo social.