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República do Caústico

A diferença dos pequenos pormenores

01.07.11, João Maria Condeixa

Há uns anos, Guterres chamou-lhe um pântano e pirou-se. Depois foi Durão Barroso a dizer que o país estava de tanga e também acabou por sair. Sócrates, o profissional da desculpabilização, queixou-se do governo anterior, dos governos anteriores, da crise internacional, da oposição, do porteiro da AR, do pavão de S. Bento, enfim, de todos. Felizmente não conseguiu sair de fininho. Foi Portugal que o pôs na rua!

 

Face à herança recebida, este governo não abriu a boca. É mesmo outra geração e mais arejada. Pegou nas suas medidas e olhou para a frente, não perdendo tempo em culpabilizar o passado. É tempo de antecipar o futuro e não o ignorar - como até agora tinha sido feito -. Só assim se evitam derrapagens. Só assim se sai do buraco.

 

Mas falta agora começar a anunciar todos os cortes na despesa que permitam depois dar a folga que o contribuinte merece. Este passo de extinguir e começar já a vender o património dos governos civis é, espera-se, o primeiro sinal de muitos.