A 18 cêntimos a acção (3)
O Expresso traz hoje dentro umas fitinhas do BCP. Com o mesmo custo podiam ter distribuído acções para pôr no pulso. Isso sim, era fino!
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
O Expresso traz hoje dentro umas fitinhas do BCP. Com o mesmo custo podiam ter distribuído acções para pôr no pulso. Isso sim, era fino!
Numa semana a EMEL poderia ser accionista maioritária do BCP. Era só recolher os trocos dos parquímetros.
Acabei de pôr três acções do BCP no parquímetro
Noutros tempos o PM não teria ido à televisão com uma pedra, de um tamanho de uma ilha, no sapato. Antes teria criado várias frentes de guerra - especialmente envolvendo o PR - e saído ileso do momento. Mas não teria até porque não poderia criticar o que também era o seu comportamento. Esta era a prática "spinnada" de José Sócrates.
Noutros tempos o PM não teria admitido o fail da Grécia como um cenário possível, antes teria ignorado todas as "conjunturas pessimistas" e suas eventuais consequências até ao momento em que elas lhe entrassem por S. Bento adentro, hipotecando muitas das soluções aos portugueses. Esta era a versão autista de José Sócrates.
Noutros tempos o PM não teria, sequer, 100 milhões de euros de corte na despesa para apresentar. Muito menos em 2 meses. Esta era a costela socialista de José Sócrates.
Noutros tempos o PM não seria questionado sobre os cortes - ai afinal existem?! - em áreas sensíveis apenas porque nem sequer se teria debruçado sobre o assunto. Mesmo que na saúde os custos tivessem aumentado sem uma evolução correspondente da qualidade e ninguém tivesse dado por isso. Esta era a técnica de engorda estatístico-estatal de José Sócrates.
Noutros tempos o PM não teria de falar das reacções corporativistas face aos cortes, apenas porque não teria confrontado esses poderes. Esta era a técnica de sobrevivência de José Sócrates. Se a coisa apertasse muito, voltava-se atrás.
Noutros tempos o TGV continuaria a existir em vez de uma opção 4 vezes mais barata e igualmente competitiva. Esta era a ideia megalómana de José Sócrates.
Noutros tempos o PM não falaria de privatizações, muito menos 2 meses depois de ter tomado posse, muito menos com vista à mudança de papel do Estado. Esta era a outra costela socialista de José Sócrates.
Noutros tempos a avaliação dos professores não teria sido puxada pelo próprio para cima da mesa. Este era o seu mais evidente falhanço governativo e que agora, em 2 meses, ficou resolvido.
Enfim, nada que espante: o grau de execução de outros tempos não era famoso e a atitude também não.
Ah e noutros tempos os pavões pupilavam lá fora..
A notícia é falsa. Quem a desmente é a ERSE. E não obstante isso o link ainda é este que vos deixo - http://economia.publico.pt/Noticia/Filhos-de-uma-grande-puta-2012_1512168 -.
Partindo do pressuposto que não há linhas editoriais assim, o Público deve ter sido vítima de pirataria, só pode. Mas a mudança de link é possível e um dia terá de ser feita.
Na TVI24 no congresso do PS sobre os seus colegas: "olhando para aí vejo que estão todos bonitos e eu estou assim. Pareço o representante dos metalúrgicos!"
Santos Silva, tinhamos saudades tuas!
Da série separados à nascença.
Louçã diz que é preciso um "novo 25 de Abril na economia". O 25 de Abril de Vasco Gonçalves ainda estamos a pagar.
Está um jovem na televisão a falar na festa do Avante que tem uma T-Shirt onde se lê "Na luta contra o Imperialismo!". Não podia ser mais adequada. A grande maioria dos presentes até domingo irá ver se extermina com tudo o que é imperial...que esteja nos barris!
Alberto João Jardim consegue ser oposição a si próprio, na mesma frase e várias vezes à semana. Sempre que aponta o dedo ao PS ou ao continente, dizendo que a situação se tornou insustentável por um comportamento despesista, fala contra si e o seu igual comportamento. Às terças, quintas e sábados critica aquilo a que se dedica às segundas, quartas e sextas sendo que o domingo é para o carnaval!
Não fosse empregar meio mundo e o poder já teria mudado. Mas pode sempre dizer que a coisa é semelhante nas autarquias do continente.
Num encontro entre dois países europeus, um deles Portugal, a tradução das declarações da Chanceler Merkel é feita em brasileiro.