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República do Caústico

Censos a censurar (1)

05.04.11, João Maria Condeixa

 

Apesar de ainda não ter preenchido o Censos - talvez o faça esta semana junto com o totobola - já me apercebi que aquilo está de tal maneira bem feito que ainda antes de apurados os resultados ou respondidas as questões, já é possível caracterizar a sociedade portuguesa. Vamos a isto:

 

Os portugueses são doidos por inquéritos e a coscuvilhice pegada. Só isso explica tamanha boa vontade e dedicação no preenchimento dos formulários, quando noutra qualquer situação deixariam tudo para o último dia. Gostam de saber tudo sobre a vida dos outros e a possibilidade de comentar a típica família portuguesa - mesmo que não a conheçam - é qualquer coisa que os delicia. Para isso até estão dispostos a contar tudo sobre a sua, ao ponto de entupir o site do censos, o que de si é revelador de uma extraordinária apetência pelas novas tecnologias!

 

(continua...)

A entrevista de Sócrates

04.04.11, João Maria Condeixa

Não negue à partida uma ciência que desconhece: então não é que, se por um lado o PS tem, segundo José Sócrates, poder para proteger a Europa, o projecto europeu e a moeda única, e que era isso mesmo que estava determinado em fazer ao defender Portugal, por outro e em contrapoder, temos um PSD com capacidade para destruir, ao rejeitar o PEC, a credibilidade de um país, um modelo europeu que levou anos a construir e edificar e tudo por causa das reformas dos velhinhos portugueses?

 

Passos Coelho, esse imberbe irresponsável, em 24 horas arrumou com Mário Soares, Giscard D'estaign, Robert Schuman e Jean Monnet.

Não há dúvida que Sócrates deixou que o Tratado de Lisboa lhe subisse à cabeça.

De regresso e recomposto

03.04.11, João Maria Condeixa

(Sagrada Família, Barcelona, Canon 1000D; clique para aumentar)


O descanso não se faz só de grandes momentos em que as peles vão a banhos ou as banhas são estendidas do nascer ao pôr-do-Sol. Habitualmente, mesmo na versão prolongada de férias, tendo a contrariar essa receita. E quando não há tempo para mais, estes galopantes pares de dias, que esgotam estes membros a que ainda ouso chamar pernas por baterem todas as capelinhas de uma cidade, são quanto baste para restaurar as energias. E quando dessas capelinhas se trazem fotografias assim, só mesmo as pernas me doem, pois tudo o resto vem de sorriso estampado.

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