O tuga adora situações de pânico. Diz quem sabe, que a onda ontem gerada na procura desesperada de açúcar chegou a envolver diabéticos.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
O tuga adora situações de pânico. Diz quem sabe, que a onda ontem gerada na procura desesperada de açúcar chegou a envolver diabéticos.
O mundo vive de mitos urbanos e foi um deles que levou a que António Costa Pereira tivesse de recorrer a partidos políticos, Governo, Presidência da República - de quem durante dois anos levou sopa e não foi sobras - para pôr em prática a sua ideia de distribuir as refeições sobrantes de cantinas e restaurantes pelos mais necessitados. Dizia-se que isso não era possível por causa da Lei de Saúde Pública e do seu braço armado, a ASAE. Afinal, não era bem assim e até esses se mostraram disponíveis para promover e pôr em prática tão simples gesto, mas que demorou anos a concretizar-se.
Foi preciso vir a crise para a coisa andar. De repente passámos de um encolher de ombros para uma prioridade nacional. Em Lisboa a Moção do CDS-PP vingou em sessão de Assembleia e de Câmara. Cavaco já se pronunciou e não tardará para que a ideia se estenda a todas as autarquias do país. Pelo meio ficou a ideia socialista de criar uma "agência" para controlar e zelar pela operacionalidade da coisa - imagino quantos administradores, directores e amigos não levaria -. Felizmente os tempos vão sendo outros e houve quem falasse mais alto e conseguisse livrar o projecto das mãos sorvedouras e inoperantes do Estado Central para o colocar mais próximo do terreno e de quem tem capacidade para o fazer, quase sem custos.
Cabe agora às Câmaras e Juntas de Freguesia darem o apoio necessário e mostrarem que o aumento de autonomia lhes assenta que nem uma luva, tal como reclamam. A ver vamos. Há quem bem precise. A António Costa Pereira um sentido obrigado! Portugal precisava de mais cidadãos do género.
Todos os dias vejo Cavaco nos Telejornais. De repente, tem sempre algo a dizer sobre e para o país. Aquele que Alegre acusou - e bem - como um "gestor de silêncios" utiliza agora a presidência como um meio para promover a sua candidatura e fala até que a voz lhe doa. Qualquer outro faria o mesmo, inclusive aquele que sabe desde pequeno quantos cantos tem Os Lusíadas. De lamentar é Cavaco não ter utilizado o palco da mesma forma durante o resto do seu mandato para algumas crises por onde fomos passando, nomeadamente, a da Justiça que para mim foi a mais gritante e com maior repercusssões na confiança que este país não inspira.
Mas enfim, pelo menos, agora que descobriu o palco, teve a razoabilidade e decência de nos poupar os outdoors. Dificilmente outro Socialista faria o mesmo..
Portugal não tem dimensão para ser um player internacional como são os exemplos apresentados neste artigo de Pedro Santos Guerreiro. Tem ainda limitações edafo-climáticas que inviabilizam outras comparações. Mas em parte, é bem verdade, o que se passa. Sobretudo a citação que aqui pus.
E mais certezas tive desde que vi no terreno esse exemplo agrícola que é Israel: um micro país, onde em vez de solos há pó, onde em vez de chuva cai Sol e que consegue ser praticamente auto-suficiente em vários produtos alimentares. Portugal não se transforma também num exemplo destes por falta de crença e por ter visto na UE uma bengala eterna. Talvez se vivêssemos também rodeados de inimigos tivéssemos ambicionado e conseguido o mesmo que o Reino de David. O que ganhámos em paz, perdemos em vontade!
O Combate de Blogs da TVI24 resolveu nomear o República do Cáustico para a categoria de "Blog Revelação do Ano". Não sei bem no que estariam a pensar, mas há que aproveitar a distração e ir à luta. Daí que vos esteja aqui a pedir que votem, façam campanha, caciquem e se tiver de ser, que distribuam esquentadores e frigoríficos em troca de um voto a favor desta República.
Em compensação eu vou tentando arranjar entradas VIP para a grande gala de entrega dos prémios onde, segundo ouvi dizer, estará a Rita Pereira com aquele decote dos Emmys e para as senhoras leitoras, o próprio do George Clooney, também ele fã desta casa.
Para votar é por aqui. E basta um clique na opção República do Cáustico.
Merci
As autarquias e a Madeira estão na mão do PSD. Cavaco ganhará as presidenciais e as perspectivas para o PS se manter no Governo não são boas. Os Açores serão o único foco, dentro em breve, da influência socialista no país. Retirar a confiança à pessoa que lhes tem trazido essas vitórias é impensável. E César sabe que só arranjando um inimigo, de preferência abstracto e do continente, como tem feito Alberto João, se conseguem ganhar eleições. De resto, saberá tão bem quanto nós, que a medida não passa de populismo e campanha e faz vista grossa a toda uma solidariedade, inclusive da função pública, que sempre existiu do continente para com as ilhas e que agora devia ser retribuída e reconhecida.
Sócrates pode ter sido desautorizado, mas dar um murro na mesa e perder força naquele que será um dos seus últimos redutos sair-lhe-ia caro. Sócrates sabe que dentro de dias tudo isto será esquecido e ele continuará com alguém que lhe fará o trabalho nos Açores e que sempre que for preciso dará uma ou outra bicada em Cavaco Silva. "Brindemos a isso" - dirá.
Dizer que a lista das infra-estruturas revelada pelo Wikileaks foi uma informação fundamental e uma cábula preciosa para terroristas, é tomar estes por parvos e fazer deles seres atónitos que por aí andam, quando são justamente o oposto disso, sobretudo quando comparados com o comum dos ocidentais. Passar-lhes esse atestado de estupidez, como se eles não fossem capazes de identificar os seus alvos, é não querer entender a cirurgia utilizada nos atentados de e pós 11 de Setembro.
Se a ordem de resultados do Google define a importância de cada um e cada lugar no mundo, então Paris da França cedeu o seu lugar à Paris do Hilton. Google it em imagens e entender-me-ão. Eu, contudo, mantenho-me fiel à primeira. Até porque pareceria muito mal se dissesse o que vou dizer em relação à segunda: Vou ali a Paris e volto já!