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República do Caústico

Blindados, para que vos quero?!

03.11.10, João Maria Condeixa

Tínhamos blindados, mas não nos pareceram suficientes. Não porque a blindagem já mais velha deixasse passar algumas balas mais modernas, mas porque afinal não era bem aquela côr que condizia com tão importante Cimeira e ao que parece os farolins já estavam fora de moda, pelo que era hora, ainda que em tempo de crise, de ir a correr comprar uns novos. 

 

Agora, ao que parece, já não vão chegar a tempo da Cimeira (favor não rir!). E sobre os 5 milhões gastos, que faziam falta para a aquisição de outros equipamentos usados diariamente, irão inventar agora uma desculpa esfarrapada que o justifique. Como alguém que compra e usa preservativos depois de fazer "o amor" e diz que é para se proteger do frio.

O Brasil da Europa

03.11.10, João Maria Condeixa

Portugal é o Brasil da Europa. Esta foi a conclusão a que cheguei depois de ter andado pelo Médio Oriente. De Israel à Jordânia, passando pela Palestina, os sorrisos apenas se mostravam mais francos quando relacionavam a palavra "Portugal" com esse ídolo de todos "Cristiano Ronaldo". Só aí se lhes via a alma através do sorriso e do incompreensível inglês que alguns teimavam em usar. Para eles e para tantos outros estrangeiros com quem me cruzei, Portugal tem bom tempo, Sol, gente bonita, simpática e um magnífico futebol. Portugal é o Brasil da Europa e todo este desgoverno também ajuda a espelhar isso.

A hipocrisia em estado puro

02.11.10, João Maria Condeixa

Ao que parece, na Assembleia, neste preciso momento, discute-se o orçamento como se não houvesse amanhã, nem tivesse existido o ontem, o anteontem, a semana passada, o mês passado, o PEC II e por aí adiante. Enquanto do lado do PS se espantam com a incapacidade do PSD em elogiar o Orçamento de Estado, do lado laranja indignam-se com o espanto do PS: "era o que faltava que ainda o tivéssemos de o elogiar!"

 

Convém explicar às duas bancadas o seguinte para ver se se entendem: o orçamento não tem como ser elogiado. E algo que não merece elogios e cuja aprovação padece de tamanho sacrifício deve ser chumbado. Sabendo isto, ambas as partes, e ainda assim queixarem-se é fita, fantochada, palhaçada, hipocrisia. E da grande. Só não há palhaços ricos, de resto vivemos um espectáculo de circo!

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