Quando o Big Brother és tu que o fazes
A privacidade ou falta dela é, tal como em nossas casas e no dia-a-dia, responsabilidade do próprio e da exposição a que nos decidimos submeter. Embora as políticas e redes de satélites de vigilância estejam em crescente e haja toda uma crescente moda "muito engraçada" de georeferenciação, toda a restante privacidade depende, maioritariamente, de nós e não assim tanto do contexto em que nos vemos.
O facebook, pese algumas definições que possam vir a ser melhoradas, é apenas um recinto que cada um usa a seu belo prazer: como engatatódromo, parlamento virtual, muro das lamentações, diarreia lexical ou constatação metereológica. Cada um diz onde está, com que cuecas anda pela casa e que batidos resolve fazer para combater o Verão. Se quiser incluir o código do Multibanco ou do cofre-forte, a asneira é sua, não do veículo que propagou a idiotice.
Daí que estes cyber-manifestantes defensores da privacidade me lembrem o outro que era pródigo a lançar pedras para cima do seu próprio telhado de vidro. Afinal não são eles que alimentam o big brother que criticam?