Back to the 80's. Quando tudo era mais "quadrado".
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Back to the 80's. Quando tudo era mais "quadrado".
Diz a Jonas aqui - e muito bem sobre os pedidos que Portugal fez à Google.
Não concebo filosofia sem humor. Mesmo que do raciocínio não passe até às palavras, algures na construção filosófica ele terá de existir, quanto mais não seja pelo absurdo do que se possa criar. Sem humor, ganha sabor a premonição, profecia, transformando quem a faz num Nostradamus que devemos levar a sério. Um chato! É como sofrer de cancro e encará-lo com sobranceira seriedade, sem o ridicularizar um pouco que seja. Não entendem? Pensem em António Feio e vejam onde quero chegar. Tudo, incluindo a filosofia, ganha sentido, se estivermos dispostos a fazer cócegas ao intelecto, ao status quo e ao formatado
Vem isto a propósito da entrevista que deu Herman José na RTP. Na sua inesgotável reinvenção - que sufoquem com um pastel de Belém aqueles que o julgavam enterrado! - Herman mostrou ser um filósofo cheio de humor. Pensar no que nos rodeia e fazê-lo com tal humor, deixa-me roído de inveja. Sim, dessa inveja que em Portugal é considerada pecado-capital, mas que mais não é do que admiração pelo outro e estímulo em ousar sonhar ser assim.
Mais do que gargalhadas desenfreadas, Herman põe-me o cérebro a sorrir. Pelo modo como pensa e vê as coisas. É isso que o faz O humorista. Nãos as vozinhas, os palavrões, piadas ou cantilenas. Isso são adereços. São narizes e sapatos de palhaço..
Welcome back!
A Editorial Presença torna-se a primeira editora a receber devoluções de leitores descontentes. Quem não tiver ficado satisfeito com a compra, caso ela se enquadre na iniciativa "Livros com Garantia", já pode devolver o livro à precedência.
Margarida Rebelo Pinto já terá comentado a notícia, disponibilizando um imenso armazém só para o efeito. Aguardam-se declarações de Dan Brown e de outros autores de livros versão "calhamaço", cujos leitores envergonhados revestem de capas brancas a fim de não sofrerem represálias ou zombarias enquanto andam de Metro.
Notícia via Amor nos tempos de Blogosfera
"Quem não chora, não mama!" é, provavelmente, o provérbio com que mais embirro. Nele estão personificadas as piores características portuguesas: a subserviência mesquinha, mas usurpadora, de quem toma o braço quando se lhe dá a mão e a mentalidade fadística de quem está sempre a chorar - às vezes de papo cheio - com um olho semi-aberto na esperança de que algo lhe caia no regaço.
Mas está provado que em Portugal resulta e se vai longe com esta atitude: Inês de Medeiros passará a ir a Paris todos os fins-de-semana com as viagens e ajudas de custo pagas por todos nós. Candidatou-se pelo círculo de Lisboa, apresentou para isso, a sua morada de Santa Catarina na Capital, utilizou a morada fiscal Francesa - o que como deputada lhe fica muito bem: pagar antes impostos à República do Galo em vez de os pagar na que representa - para usufruir de uma prerrogativa, baseada na omissão na lei, que lhe dá mais uns valentes trocos ao fim do mês. O "Eu é que não as pago" em tom birrento ficou conhecido, mas após o bater do pé, quem se lixa é o contribuinte, aka, mexilhão!
Não há dúvida que compensa pagar impostos em Portugal. Perguntem lá à Sra. Deputada se não acha o mesmo...
Quando o paciente entra em negação tudo o que lhe resta - não tanto a si, mas aos seus familiares - é uma palavra de conforto e esclarecimento cabal do que se passa. Encobrir a verdade sobre o seu estado apenas irá agravar o pesar na hora do internamento ou, no limite, na hora da morte.
Um bom médico, mesmo não estando na posição de poder curar o doente, deve - a não ser que os familiares sejam uma cambada de cardíacos nervosos - alertar para os perigos que virão no futuro e nunca encapotar diagnósticos.
Estando o nosso Governo em negação do que criou, ajudou a criar e do que tem para enfrentar, e tendo o país tirado a senha do senhor que se segue à Grécia - quer por nossa culpa directa, quer por culpa dos grandes bancos e hedge funds - deveria poder confiar numa alma superior que se indignasse, alumiasse lá à frente e não compactuasse com falsas esperanças de 2,3% de défice em 2013, quando as medidas draconianas ainda não se fizeram sentir, nem são perspectivadas no PEC ou nas atitudes governativas.
Está visto que não nos vamos livrar destes estigmas veiculados pela imprensa apostada em nos espezinhar, nem livrar da falta de credibilidade do presente executivo que vai revelando uma letargia governativa atrofiante, de quem pouco mais pode fazer do que apagar fogos e escândalos. Precisávamos de alguém que apontasse o caminho, mas Cavaco não é o médico certo: viveu nas vacas gordas, encheu-se de colesterol e não sabe fazer dietas rigorosas. Além disso, mesmo no lugar em que se encontra, está obviamente encrençado em manter esta aparente harmonia cor-de-rosa, não percebendo, ou não querendo entender, que quanto mais tarde nos bater, mais irá doer!
O governo definha e ninguém fica nervoso, com o facto de nos acusarem de falta de nervo. O governo definha e todos assobiam para o lado dizendo que são as notícias que nos andam a matar. Ora...
Com a sorte que andamos e perspectivando-se um futuro nada risonho, ainda vamos ser novamente (des)orientados por este senhor. Desta feita enquanto refugiados..
E o que faz a Terra tremer? - perguntam os temerosos na sua mais perfeita ignorância -
Esqueçam a tectónica de placas e outras teorias que tenham aprendido nos livros ou aprofundado na faculdade. O que faz a Terra tremer é o adultério e estritamente aquele que é praticado por mulheres - o dos homens não só não provoca terramotos como ainda deve fazer bem ao ambiente, com certeza - .
A teoria é da exclusiva responsabilidade do clero Iraniano que vê nas mulheres adúlteras, e naquelas que mostram para além do que a burka permite, a causa para tal catástrofe natural:
Pois que chegou o Verão e com os umbigos à mostra o treme-treme irá aumentar, está visto. E aquela região do globo a que uns chamam "Anel de Fogo" não é mais que uma coisa do Demo - talvez daí o nome - onde as meretrizes pululam e as pérfidas mentes buscam saciar as devassas fantasias. Eu, que não me sinto nenhum santo, pelo sim, pelo não, fico mais descansado em saber que o meu prédio é anti-sísmico - nome que nunca entendi, pois soa a repelente de terramotos, mas mais não é que um sistema que se limita a minorar o seu efeito -.
Já noutras zonas da cidade as certezas não podem ser tão grandes: as construções não são deste género e nas esquinas vivem mulheres de "má-vida". Acautelem-se!
Prova de que a Islândia morreu financeiramente é ter espalhado as suas cinzas pelo mundo..