Formar Da Vincis
Há notícias que me devolvem a esperança nos dias cinzentos. Há notícias que me fazem acreditar que, passo a passo, Portugal irá convergir para uma realidade mais flexível, menos presa a fantasmas estatizantes e onde a possibilidade de escolha é garante de liberdade.
E quando essas notícias de liberdade definem o futuro da educação, aí fico com a certeza que a próxima geração, podendo escolher livremente a sua formação, poderá ser muito melhor que a minha. Os cursos de banda larga, nomeadamente as engenharias, foram um primeiro passo desempoeirado em resposta ao que o mercado e a realização pessoal vão exigindo.
O primeiro curso combinado entre diferentes áreas é mais que isso. É a possibilidade de à la carte a pessoa se formar e ficar responsável pelo seu futuro. De num registo lifelong learning ir adequando Minors às opções traçadas na sua vida profissional. Longe de imposições e limitações poderá autorealizar-se e ficar a depender sobretudo de si própria e das suas escolhas. É uma oportunidade para o cidadão crescer, para a sociedade amadurecer e ganhar espírito crítico, mas também para o Estado aliviar a sua responsabilidade sobre um tema para o qual nasceu quase cego e de mãos atadas.
Estivesse eu a entrar agora para a faculdade...