É verdade que todos, ou quase todos, os nossos Primeiros-Ministros antes de o serem já tinham previamente passado pelo crivo do Grupo Bilderberg. E todos, sem excepção, a convite de Balsemão, que lá parece ir levando afilhados para a bênção pelos grandes padrinhos.
Fica assim a leitura que, no dia de reflexão laranja, Pinto Balsemão inocentemente convida aquele que ele julga vir a ser o futuro PM português. Deixa de lado os outros 3 - pasme-se, não leva Castanheira de Barros! - e faz a sua aposta em Paulo Rangel. Convite este que vale mais ao candidato que qualquer debate que pudesse ter ganho, mas que a bem da verdade, efectivamente, não ganhou, e que por isso aparece que nem um oásis no deserto.
Esta dádiva lança no ar a ideia que existem dois donos do PSD: Cavaco, o visível, e Balsemão, o da penumbra. Este último convidou Rangel. Mas lembrem-se que também já errou: em 2003 convidou Ferro Rodrigues.