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República do Caústico

Um prémio merecido

22.02.11, João Maria Condeixa

 

Dá para contar pelos dedos de uma mão o número de vezes que falho, ao final de um dia de trabalho, à saída do escritório, aqueles acordes do "Pessoal e Transmissível" na TSF. Desde que deixei de fumar agarro-me agora a outras coisas para combater o stress laboral e a guitarra e voz do programa de Carlos Vaz Marques são um substituto ideal. O homem que guarda a melhor locução, dicção e curiosidade da rádio portuguesa - os outros que me perdoem ou se mostrem - traz-me temas inéditos, fora do mainstream e personagens que têm tanto de ricas quanto, muitas das vezes, de desconhecidas. São diamantes que Carlos Vaz Marques faz questão de ir buscar às mais fundas minas e que ali vai lapidando e oferecendo aos ouvintes em fatias finas. O prémio de ontem da Sociedade Portuguesa de Autores foi mais que justo.

 

Ainda para mais consegue ser versátil ao ponto de me dar às sextas - infelizmente aí já falho mais - outro programa igualmente extraordinário: o governo sombra. A ele, Carlos Vaz Marques, os meus parabéns!

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