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República do Caústico

Badalhoquice institucional

03.02.11, João Maria Condeixa

Governo Belga ensina masturbação às crianças

Antes que o vírus da badalhoquice institucional se pegue - sim, porque deve haver por aí muito bom progressista português a pensar em importar já este tipo de ensinamentos prementes (!) e a magicar já a sequela para pós-adolescentes - convém fazer uma espécie de declaração de interesse acerca da masturbação: o ser humano, ao contrário do que o governo belga e alguns membros de esquerda poderão pensar, é muito mais instintivo e irracional, aprendendo ainda, à sombra dos seus primogénitos Neandertais, muitos ensinamentos com base numa corrida empírica que responda às suas necessidades.

 

Não precisa do Estado para ser mais feliz, nem de decretos para se aliviar fisiologicamente. Não carece de ter um manual de instruções para certas partes do corpo e respectivas funções, nem sequer de um grupo de activistas que de tão atormentados que estão com a sua própria sexualidade - Freud talvez explicasse melhor o que se passa com eles - se predispõem a invadir as nossas "partes mais íntimas" como se de um milheiral transgénico no Algarve ou de um navio de pesca de atum ilegal se tratasse.

 

Eles que são tão anarquistas numas coisas, tornam-se confrangedoramente reguladores e ditadores quando vêem uma oportunidade para içar mais uma bandeira de causas fracturantes. A educação sexual não é isto. Isto é destruir um equilibrio que existe no ser humano entre a sua parte racional e animal, despojando de natureza tudo aquilo que lhe pertence, apenas porque alguém um dia se lembrou de que as criancinhas tinham de ser encaminhadas até ao coito! E se fossem bugiar e pensar na crise do egipto ou na recuperação económica e deixassem para cada um e respectivas famílias e encarregados de educação estas questões que julgam tão prioritárias?

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