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República do Caústico

Derrapanços na recta final

20.01.11, João Maria Condeixa

Nem os mercados são a tal coisa abstracta, nem a democracia deixou de existir por causa deles. Julgava que já todos tínhamos aprendido esta lição depois de repetida vezes termos tido que corrigir José Sócrates.

Daí que argumentar ou instigar medo com base nas consequências que as nossas decisões possam vir a ter sobre eles, me surpreenda e me faça discordar, sobretudo quando vejo que é alguém como Cavaco a dizê-lo - alguém que tem mantido alguma sensatez sobre o assunto.

Só que pelos vistos as eleições dão a volta à cabeça de qualquer um.

Não podemos entrar a pés juntos como tem feito Teixeira dos Santos, aka Paulinho Santos do governo, mas também não podemos ficar  seus reféns. E ameaçar nesse sentido é um mau princípio. Sobretudo para quem não tem necessidade de o fazer, pois com alguma segurança ganhará à primeira volta.

 

Hoje veio Fernando Nobre com a conversa do tiro na cabeça - ridícula, mas inocente -. Já o tiro nos pés foi dado por Cavaco Silva.