O desleixo é a morte de muitos negócios
Ontem fui levantar o astral - que é como quem diz acordar ao fim da tarde - para um café no Chiado a que costumo ir e que gradualmente se tem vindo a transformar em Low Cost. Não pelos preços, que esses continuam altos e puxadotes, mas pelo serviços que vai deixando de prestar.
O atendimento simpático, perdeu-se em parte. Fica mais em conta receberem-nos com 2 pedras na mão do que com um sorriso. A eficácia foi substituída por uma confusão nos pedidos digna de quem me ouviu com uma ressaca a ecoar em cada orelha e ainda a fazer tilt cerebral: trocaram as tostas, as bebidas. Trocaram-me inclusive a língua materna ao falar comigo em inglês. A mim, que não sou loiro, nem alto e que se barriga tivesse mais português não podia ser!
A casa de banho deixou de ter sabonente, papel, toalha e bufador de ar quente operacional. E no fim, depois de se terem atrasado com tantos pedidos trocados, ainda me vieram dizer um "vamos fechar!" estava eu de boca cheia da tosta de queijo da ilha.
Por este andar, tal como muitos outros espaços que começam bem, mas que teimam em não se cuidar, um destes dias perdem outro serviço: o de facturação. Pelo menos a mim.