Sócrates e a sua bola de cristal
05.11.10, João Maria Condeixa
Quando os mercados fazem tudo ao contrário do que nos diz Sócrates, numa reacção diametralmente oposta às suas palavras, dando ideia de que se Sócrates diz, então é porque vai suceder o contrário, não será isso também um sinal que nos querem dar de que este senhor já não tem credibilidade para governar?
Um dia depois de aprovarem o orçamento e de Sócrates vir dizer não ao FMI, os juros sobre a dívida pública atingem o seu recorde e hoje, dois dias depois, o próprio FMI fala da inevitabilidade da sua vinda.
É caso para dizer: sei por onde vou. Vou por onde ele não for!