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República do Caústico

Ser chefe compensa

21.09.10, João Maria Condeixa

"Chefe" sempre me foi uma palavra estranha  e a proliferação do seu uso por taxistas e empregados de mesa quando deles se quer alguma coisa, nunca entendi.

 

Sempre achei que nunca definia nada sobre a pessoa a quem o cargo diz respeito a não ser que estava, hierarquicamente, acima de alguém. Nada diz sobre as suas responsabilidades, nem se desempenha bem as suas funções que tão pouco se percebem pelo epíteto quais são. Mas pelos vistos ganham bem.

 

Na TAP, uma das muitas empresas públicas, ganham, em média, 4,4 mil euros. E como são só 171 chefes - só na TAP. Há mais não sei quantas empresas públicas, em média, cada uma com outros 60 - isso representa por mês na dita empresa 752,4 mil euros pagos a pessoas cuja função, pelo simples nome de "chefe", não nos é dada a conhecer. Deduzo que não sejam nem taxistas, nem pasteleiros, nem cozinheiros ou empregados de mesa. Mas, pôrra, ganham bem! Gostava de saber o que por lá fazem tantos...

 

PS - fiquei a saber por aqui, que na CP e REFER também não se está mal e que a companhia é igualmente grande. Estas duas empresas, só em "chefes" totalizam, por mês: mais de um milhão e quinhentos mil euros!

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