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República do Caústico

Votos de protesto

24.01.11, João Maria Condeixa
Não acredito que ninguém no seu perfeito juízo tenha votado em José Manuel Coelho com vista à sua eleição e tenho a ideia que a grande maioria dos votos de Nobre lhe foram atribuídos, não por lhe reconhecerem capacidades para o cargo, mas por personificar uma candidatura fora do sistema.   No fundo foram dois canais de votos de protesto que somados representam 18.6% (...)

Acabe-se com o recenseamento, já!

23.01.11, João Maria Condeixa
Esta trapalhadatoda com os cartões de cidadão traz-me à memória aquela história anedótica dos inventores que queriam criar qualquer coisa tecnológica que escrevesse debaixo de água. Enquanto uns puxavam pela cabeça e resolviam integrais, derivadas e equações complexas, outro foi pelo caminho mais fácil e lembrou-se do lápis. Sim, a grafite escreve debaixo de (...)

Para os que acabam as presidencias no Alentejo

21.01.11, João Maria Condeixa
Quando todos os candidatos rumam a Norte e às principais cidades - onde existem pessoas - à procura de votos na recta final, inversamente o PCP mergulha no Alentejo e por lá termina os seus dias.   Sabe que ali está o seu eleitorado e parte ao seu encontro para ver se não o deixa fugir. Aquilo que é uma bola de neve - o que é menos desenvolvido, não segura a população e por isso não concentra tanto a atenção dos políticos, o que, por sua vez, compromente ainda mais o seu (...)

Chegados ao último dia

21.01.11, João Maria Condeixa
  Garanto-vos que programas como o Ídolos cumprem mais o seu propósito que as campanhas presidenciais. Quem chega ao fim, goste-se ou não, mostrou os seus dotes vocais. Enquanto que nas presidenciais - não se julgue que só estas é que foram assim - poucos são os momentos em que os candidatos mostram ao que vão.   Primeiro por tal não lhes ser pedido: nas ruas o eleitorado que se cruza com os candidatos transforma-os, pelos pedidos que lhes faz, em Super Primeiro-Ministros. Para (...)

Tudo menos desinteressante

18.01.11, João Maria Condeixa
  Se há coisa que o povo gosta é de discutir os políticos. Nada de políticas. A discutir o Homem é que o português está bem. Dos pêlos a mais que lhe saem pelas narinas e ouvidos, à decoração da casa que comprou no Algarve, sem esquecer as gravatas que usa, as galinhas com que se cruzou mundo fora, os dentes que não branqueia, o cabelo que lhe falta à frente, a profissão de operário que faz dele o candidato ideal, ainda que nunca mais a tenha exercido, a sofreguidão com (...)