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República do Caústico

Do ataque e da defesa

06.01.11, João Maria Condeixa
A imagem de credibilidade e honestidade de um homem, cultivada e solidificada ao longo de anos, não se destrói por ataques indirectos ou estilhaços. Mesmo que por muito se insista. Só com ataques cirúrgicos, certeiros e fatais. Tudo o resto, à imagem de um filme de ficção científica, são disparos inofensivos sobre um escudo reflector. E como se sabe, os ricochetes são imprevisíveis. Uma vezes, bem que mordem os calcanhares dos autores dos disparos.

Falará agora até que a voz lhe doa

11.12.10, João Maria Condeixa
    Todos os dias vejo Cavaco nos Telejornais. De repente, tem sempre algo a dizer sobre e para o país. Aquele que Alegre acusou -  e bem  - como um "gestor de silêncios" utiliza agora a presidência como um meio para promover a sua candidatura e fala até que a voz lhe doa. Qualquer outro faria o mesmo, inclusive aquele que sabe desde pequeno quantos cantos tem Os Lusíadas. De lamentar é Cavaco não ter utilizado o palco da mesma forma durante o resto do seu mandato para algumas (...)

Sapos presidenciais para todos os gostos

30.05.10, João Maria Condeixa
O inevitável Alegre estava díficil de engolir, mas acabou por ser tragado, tal como se esperava. De côdea para empurrar o sapo serviu parte da direita que nestes últimos dias desencadeou uma birra com Cavaco, o impuro. Com a ajuda deles, José Sócrates - pese a falta de apetite, ainda para mais contra Soares - conseguiu libertar um sorriso e encontrar espaço para enviar um recado ao actual Presidente da República: (...)

Até onde vai o suprapartidarismo?

05.05.10, João Maria Condeixa
  Os poetas vêem as balas de outra forma, talvez por isso lhes dêem tão facilmente o peito, o que normalmente lhes sai caro. A Manuel Alegre não, dar o peito às balas tem-lo feito sorrir e ainda lhe trará a rosa aos pés. Mais poético? Impossível... Outros, talvez por pertencerem ao domínios das economias, perderam o coração pela razão e (...)