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República do Caústico

E ainda pede o voto aos portugueses..

01.06.11, João Maria Condeixa
Os partidos quase não falaram do memorando durante a campanha. Fugiram dele como o diabo da cruz, como se não tivessem de o executar. Foi de todos, sem excepção, a grande falha. Mas houve um partido que falou menos que os outros, ou antes, falou, mas sempre que o fez faltou à verdade, ou seja, é como se tivesse falado em valor negativo.   O PSD e o CDS, pouco falaram, (...)

Troika a quanto obrigas

04.05.11, João Maria Condeixa
Do que pude ver do memo da troika - na diagonal pois vim experimentar as urgências de um hospital antes que tudo mude - fiquei com a nítida noção que não é um PEC IV mas que ainda que fosse, seria sempre areia a mais para a camioneta socialista refém de tantos interesses.   No PEC IV não falavam numa reforma administrativa do país e agora fala-se. No PEC IV não falavam em privatizações de empresas públicas e agora fala-se. No PEC IV não se falava em impostos e agora fala-se. (...)

A declaração num exemplo prático

04.05.11, João Maria Condeixa
- Hoje para almoçar não temos arroz de pato, nem bacalhau à brás, nem costeletas do cachaço. - Então tem o quê? - Não há espaço para perguntas. Obrigado.   Se fosse consigo saía do restaurante, nunca mais lá voltava e pura e simplesmente mandava o empregado bugiar ou aguardava serenamente, uma e outra vez, que o servissem?

O FMI vem resolver duas crises

13.01.11, João Maria Condeixa
O que os socialistas parecem não querer entender é que, para além de uma crise financeira, Portugal atravessa uma crise de confiança que dificilmente se resolve com a permanência deste governo. Como os portugueses desconfiam da capacidade de concretização das medidas austeras apresentadas sem que existam derrapagens em paralelo, preferem que venha alguém que os leve ao inferno, mas que resolva o problema e não prolongue indefinidamente o sacrifício. Só por isso estão de braços (...)

Deu-lhes para ser padeiras de Aljubarrota

11.01.11, João Maria Condeixa
  A mais recente teoria é que o FMI não pode vir por imperativos de soberania. Isto dito por alguns daqueles que engrossam as trincheiras dos  socialistas, responsáveis por, em 2010, termos passado a ser teleguiados ao retardador pela Europa, ganha especial comicidade.   Ainda para mais dizem-no como se a rapaziada do FMI fosse uma espécie de Filipes do Séc. XXI e estivesse numa de cá assentar arraiais indefinidamente. Ou pior ainda, como se fosse uma clonagem de incontáveis (...)

Será a vinda do FMI evitável?

10.01.11, João Maria Condeixa
Enquanto Portugal vai apurando o seu pedido de ajuda ao FMI numa panela de pressão - devagar, devagarinho, até a coisa apitar no limite da explosão - a Europa vai-se desdobrando, num acto solidário e no egoísmo legítimo de quem quer minorar o número de membros a reclamar ajuda, em declarações e desmentidos que visam ajudar o nosso país.   Mas e se Portugal não o conseguir evitar? Merkel e a Europa ficarão com a reputação de Teixeira dos Santos - que ignorava a crise e a (...)

FMI faz-me um filho!

14.12.10, João Maria Condeixa
Quinta-feira passada no BCP não pagaram as reformas a quem lá as foi tentar levantar. Segundo o banco, por falha informática. Passados dois dias não deixavam levantar açúcar nos hiper e supermercados sem que existisse um racionamento, graças, segundo os responsáveis, aos biocombustíveis - aqueles que são sempre responsabilizados em anos de subida, mas nunca lembrados como preciosos sorvedouros em anos de descida -.   A desculpa utilizada é irrelevante quando aquilo que lhe (...)

Peças em queda

14.11.10, João Maria Condeixa
A pressão sobre aquela primeira peça de dominó era imensa. Há meses a fio que o PS aguentava um executivo trôpego, incompetente, desnorteado e descredibilizado sem que transpirasse uma gota de desunião. Sei bem que os empregos, cargos e favores, sobretudo em época de crise, são o cimento perfeito para que essa coesão permaneça, mas desta vez o PS estava a exceder-se a si próprio e a durar tempo de mais sem que uma voz crítica se destacasse.Como se nada à sua volta se passasse. (...)