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República do Caústico

OE2012: do corte na despesa

17.10.11, João Maria Condeixa
No dia em que é anunciado um corte de 30% nos salários das Empresas Públicas, o Primeiro-Ministro é posto, por estas mesmas razões - pasme-se! - no "vermelho".   Pediram-se cortes, gritava-se pelos cortes, tardavam os cortes e eis que chegados a eles, berra-se contra os cortes! Por acaso já previa isto.   Da mesma forma que já previa que aqueles que vociferaram contra a TSU, passassem a ser dela os seus maiores adoradores. Queixam-se agora dela ter permanecido inalterada, (...)

Hobbes, Locke e Rousseau: 3 financeiros

22.08.11, João Maria Condeixa
O melhor indicador de cortes na despesa e na estrutura do Estado é a discussão ideológica. Quanto maior esta for, maior será o corte. Quanto mais se falar em Hobbes, Locke e Rousseau, mais profunda e estudada promete ser a coisa. Portugal deve ser o único país do mundo onde a receita para as finanças sai de um livro de ciência política.

Peças em queda

14.11.10, João Maria Condeixa
A pressão sobre aquela primeira peça de dominó era imensa. Há meses a fio que o PS aguentava um executivo trôpego, incompetente, desnorteado e descredibilizado sem que transpirasse uma gota de desunião. Sei bem que os empregos, cargos e favores, sobretudo em época de crise, são o cimento perfeito para que essa coesão permaneça, mas desta vez o PS estava a exceder-se a si próprio e a durar tempo de mais sem que uma voz crítica se destacasse.Como se nada à sua volta se passasse. (...)

Raros momentos

16.04.10, João Maria Condeixa
  Chega-se a casa, abre-se o correio a pensar que se tem de ir fazer o IRS até domingo e - zás! - lá dentro uma carta das finanças: "Estes gajos estão mesmo em cima de nós, Irra!" - Apre também é bonito, mas não me sai tantas vezes -. Abre-se a carta e para espanto pessoal lê-se na primeira linha "É com agrado que...". Respira-se de alívio e deixamos de ler assim que  nos certificamos que não nos estão a pedir mais dinheiro. As cartas das finanças são como os (...)