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República do Caústico

2010: Momentos Únicos! (2)

30.12.10, João Maria Condeixa
  Se há quem tenha ficado credibilizada e beneficiada com o ano de 2010, foi, definitivamente, aquela sra. vendada carregada de balanças e espadas e que dá pelo nome de Justiça. Arrumou todos os assuntos que se andavam a arrastar há anos e de forma definitiva. Bem, excepto, talvez, no Caso Casa Pia e naquela trapalhada do acórdão, no episódio das escutas do Face Oculta que entretanto reapareceram depois da novela que foi a sua ordem de destruição, no Freeport e os processos disciplinares agora instaurados (...)

Nem por amor, nem por ódio a Sócrates

26.02.10, João Maria Condeixa
Todos estes acontecimentos confusos e desmentidos surreais são perigosos para o ambiente e confiança política , mas mais grave são as repercussões que podem ter no normal funcionamento da Democracia e na esperança que nela depositamos. Esta resposta de Miguel Paes do Amaral à pergunta do jornal i "Confia em José Sócrates?", além de absurda, é de evitar que se propague, pelas marcas que poderá deixar para o futuro:   Miguel Pais do Amaral, presidente do grupo Leya: “ (...)

Já nem Sócrates confia no Primeiro-Ministro

18.02.10, João Maria Condeixa
Ouvi ontem uma expressão que define bem este clima de desconfiança política que se vive em Portugal: "Já nem José Sócrates confia no Primeiro-Ministro".   E não pode. Se o PM diz hoje que desconhece determinado caso, para dizer na semana seguinte que o desconhecimento afinal é só formal, como poderá JS confiar nele? Como poderá JS confiar num PM que promete um défice hoje, amanhã outro, e depois outro e depois da "retoma que se avizinha" um (...)

Mais acima, aprendem-se outras coisas

14.02.10, João Maria Condeixa
A 30 passos da Independente, do mesmo lado, na mesma rua, fica o IPAM. Entre estas instituições há 17 ordenados de diferença, uns quantos cabelos brancos, muita bílis e más digestões. A política assusta e traz muita exposição, pelo que é preferível ficar pelos seus meandros. Que o diga Rui Pedro Rosa, agora bode expiatório de toda esta tramóia PT/TVI, que ganha 1 milhão e duzentos mil euros, sem precisar de dirigir um país e com responsabilidades, infimamente, menores. (...)