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República do Caústico

Nunca é demais recordar

18.02.11, João Maria Condeixa
"Ah mas a direita também não seria capaz de evitar a escalada do desemprego!"   Falso. Para dar cabo das empresas e do emprego já basta a crise, não é preciso pedir ajuda ao Estado. Mas, ao optar por esta política orçamental o governo escolheu matar a economia, aniquilar o consumo e a procura interna. Preferiu esbulhar por via da receita fiscal os contribuintes apagando os erros e escamoteando a despesa pública pela qual é responsável, sem perceber que o que arrecadava para os (...)

À sombra da bananeira

17.11.10, João Maria Condeixa
"Quando as pessoas não recebem nada são mais activas a procurar trabalho. O tempo médio de permanência no desemprego das pessoas que não são subsidiadas (...) é inferior a um ano, enquanto nas pessoas que recebem é superior a dois. É um facto que cerca de 70% das pessoas que não arranjam trabalho durante os dois anos e tal em que receberam subsídio acabam por o conseguir menos de um ano depois de terem deixado de receber. E isso, no mínimo, é estranho."   Francisco (...)

O desemprego não aumentou, o emprego é que diminuiu..

15.09.10, João Maria Condeixa
É notória a vergonha que temos nos nossos números do desemprego e a dificuldade que os nossos governantes têm em lidar com o assunto. Desde que ultrapassámos os 10%, que nos vêm impingir a ideia, com base no emprego sazonal, de que estamos a melhorar ou que os dados do Eurostat são pouco fiáveis. Enquanto o país clama por soluções e o Presidente da República exige para que se conte a verdade, o governo e o PSD, embaraçados por não terem soluções, vão aproveitando (...)

Sinais da crise

29.05.10, João Maria Condeixa
Vi-me, reconheço, mais identificado com aquela mãe - ainda que discordando em parte do discurso - que num sábado à tarde decidiu arrastar o filho para uma manif da CGTP que não era a dele, do que com as mãezinhas que foram arrastadas pelas histéricas (...)

Em busca do amanhã

06.04.10, João Maria Condeixa
"Já estive na Figueira da Foz, em Loulé, em Valença, agora ando por Lisboa, mas quero ver se me piro para o Dubai!" - ouvido no café de manhã. Pedreiros há que parecem viver em permanentes missões arriscadas pelo mundo fora, como se de militares de elite se tratassem. Combatem o desemprego e a quebra de oferta no sector, buscando aqui e ali soluções. "Vergam a mola" - como eles próprios diriam - onde e como tiver de ser. A filosofia dos que têm na mão um balde de massa ou (...)