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República do Caústico

Nem cobardes, nem virgens ofendidas

17.02.10, João Maria Condeixa

Este post não trata de agir corporativamente em defesa de uma classe que nem existe ou está regulada: os bloggers. Trata sim de alertar para o extremo, como bem refere o JMP, em que podemos estar a cair tal é a aversão a toda esta postura Socrática que nos rodeia.

 

O problema de todo este espanto em volta do Simplex prende-se com o acto de feia cobardia e de tacticismo político de termos assessores que, não assinando pelo próprio nome, se refugiam em abrantismos e quando expostos à verdade, tal como S.Pedro, negam três vezes ou mais.

 

De resto não vejo problemas em políticos pagos, para agirem como tal, desempenharem funções de propaganda dentro de táxis, no mercado do bairro ou pela blogosfera fora. Todos nós que gastamos teclas nesta ínfíma parte da blogosfera, a política, assumimos aqui e ali atitudes mais propagandísticas das cores ou facções que mais defendemos. E não tem mal. O erro surge quando sabendo que assim é tentamos escamotear ou disfarçar os propósitos a que nos lançamos. Como acontece nos jornais em Portugal que, não assumindo o que são, vão passando estritamente a informação que mais lhes convém.

Sim, acredito naquela balela liberal de chegar a ver o dia em que jornais vão para o mercado assumindo que lado da barricada entendem mais facilmente e que opinião pretendem formar...

Como funcionam hoje em dia os jornais é que não deverão funcionar os blogues, caso contrário perdem toda a pertinência que os fez nascer! 

 

Quem quer vir para a guerra que assine e que o faça com a consciência que ganhará nuns dias e perderá noutros. Vergonha é alistar-se como Abrantes!

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