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República do Caústico

100 000 views

30.05.11, João Maria Condeixa
Na semana em que este blogue rompe a barreira dos 110 000 pageviews com uma média diária de 1400 visitas, o vídeo PÓSTROIKA ultrapassa as 100 000. É uma coincidência simpática!
Mas fora de simpatias: será possível que o PÓSTROIKA chegue às 180 000 antes de dia 5 de Junho? PARTILHE e volte a PARTILHAR! Há que tentar..

Declarações de voto

29.05.11, João Maria Condeixa

Recomendo que leiam esta declaração de voto. Não por estarmos em período de campanha e por achar que isso pode beneficiar o partido que apoio, mas por, honestamente, considerar que é um exemplo de uma lógica descomplexada que muita falta faz a Portugal.

 

Recomendo-a, embora não concorde a 100% com ela e com a visão que ela tem para o Estado e para o país, mas por ser também isso um sinal do que se passa no meu próprio partido, ao, felizmente, se ter tornado mais abragente, menos confessional e redutor: não é preciso estarmos 100% de acordo com um partido para nele militarmos. Muito menos para nele votarmos.

A mentira recorrente

28.05.11, João Maria Condeixa

Primeiro esconderam a crise. Depois esconderam a necessidade de pedir ajuda. Mais tarde esconderam o acordo que tinham feito, optando por apresentar aquilo que o documento não tinha. Depois esconderam a sua tradução. E por fim esconderam o negócio final que tinham acordado com a Troika.

 

Não interessa se apenas mudaram as datas - aparentemente mudou mais qualquer coisa -. O que importa é que mais uma vez o governo mentiu aos portugueses. Ocultou-nos a verdade. E isso é razão suficiente para não lhe ser confiado o voto.

Mesmo mesmo invulgar

27.05.11, João Maria Condeixa

Nua comigo noite fora

27.05.11, João Maria Condeixa

Ela passou por mim no corredor e sorriu. Nunca antes a havia visto, mas apreciei a simpatia. Abriu a porta, entrou e eu segui-a. Sentei-me e ela sentou-se à minha frente. Voltou a sorrir.

Já Chopin tocava baixinho em música de fundo, quando se precipitou em exercícios de alongamento. Depois concentrou-se e tornou-se séria. Eu espequei, aguardando que coelho da cartola iria tirar ela a seguir. E cartola tivesse, teria-a tirado também, pois nesse preciso segundo deixou cair o pano que lhe segurava o corpo e assim se expôs à minha frente. Nua.

 

Ficámos 3 horas noite adentro, um em frente ao outro, sem nada dizermos. Sem uma palavra trocarmos. No fim ela saiu de fininho e eu fui lavar os godés. Mais uma noite de aulas no Ar.Co.

A cronologia do PS

27.05.11, João Maria Condeixa

No início, o verbo era o "direito à indignação". Depois aprendemos que "quem se mete com o PS, leva" ao mesmo tempo que ainda se ouviam vozes socialistas a dizer com pretensa liberdade "a mim ninguém me cala!". Entretanto, e porque sabemos que gostam é de "malhar na direita" descobrimos que há "pessoas que não sabem respeitar a democracia” e que por se estarem a manifestar contra o governo são detidas sem que tivessem causado distúrbios na ordem pública. Assim evoluiu o PS.

A social democracia socialista

26.05.11, João Maria Condeixa

Descobri entretanto que os princípios desta proposta não são novos e são já aplicados, em certas circunstâncias, pelas Sociedades de Reabilitação Urbana:

 

Quando o proprietário, incumprindo a obrigação de reabilitar, não iniciar as operações urbanísticas compreendidas na acção de reabilitação que foi determinada, ou não as concluir dentro dos prazos que para o efeito, sejam fixados, a Lisboa Ocidental pode utilizar os instrumentos de execução nos termos referidos na resposta à Pergunta 2, nomeadamente, tomar posse administrativa dos edifícios, proceder à sua expropriação ou à sua venda forçada.

 

Só que a proposta desta JSD Socialista vai mais longe:

 

3. Benefícios Fiscais e Condições de Financiamento para Reabilitação de Imóveis -  apoiar os proprietários que pretendam recuperar imóveis, com a contrapartida de arrendamento dos mesmos a jovens, por um período não inferior a 10 anos e a preços controlados.

 

Se o proprietário já dificilmente tem condições financeiras para recuperar o imóvel - muito graças à lei de arrendamento e outros empecilhos que o Estado criou e que durante anos inviabilizaram que dali se retirassem rendimentos capazes de ir reparando o imóvel sem custos acrescidos para que não ficassem votados ao abandono e à ruína - assim, com as condições que pus a negrito, ainda pior, pois ficaria coarctado na capacidade de recolher dividendos para responder ao empréstimo e ao investimento feito.

 

O que a JSD propõe é obrigar o proprietário a fazer as obras e suportar parte do arrendamento ou caso contrário deverá vender o imóvel ao Estado. Melhorou bastante, não haja dúvida!

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