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República do Caústico

Eficiência estatal

30.06.10, João Maria Condeixa

Sábado andei a 170km/h algures numa auto-estrada deste país. Hoje chegou-me a multa a casa. Espantado com a eficiência do Estado fui ver se o grau de execução do QREN e PRODER tinham também dado um salto.

 

Passados metade dos anos o PRODER está nuns tímidos 17% e o QREN em vez de se situar nos 40% de execução, continua abrandado nos 15%. Afinal, nada mudara. O Estado só continua eficiente a sacar o que é seu do contribuinte.

Traduzindo para futebolês

30.06.10, João Maria Condeixa

No fundo, se tivessemos uma golden share na selecção também não teríamos perdido o jogo de ontem. Mas o mais certo era a FIFA nunca mais nos deixar jogar num Mundial. E no caso de jogos não oficiais, eram as outras equipas que se opunham a jogar contra nós. Os jogadores da selecção, esses, não eram perdidos, nem achados durante o derbi.

Foi isto que se passou hoje de manhã na Assembleia da PT.

Vantagens de ter o Queiroz como seleccionador

30.06.10, João Maria Condeixa

Acabam-se as Vuvuzelas mais cedo - há horas que não oiço uma -. Deixamos de ouvir de 5 em 5 minutos que "Eduardo é o único guardião que ainda não sofreu um golo!". O país não pára para ver a bola - se bem que com Sócrates, a coisa até nos estava a ser proveitosa sempre que ele parava para ver a selecção -. E não corremos o risco de ser campeões do mundo, o que significaria ter Rui Santos com o mesmo tempo de antena que toda a oposição junta.

Gestão danosa da rede escolar

29.06.10, João Maria Condeixa

O Governo é uma bússola com um íman por cima. Em vez de indicar um rumo, roda, gira e rodopia num frenesim que não resulta em nada. E a cada gesto que faz, ou volta que dá, solta milhões de euros por desnorte.

 

Um dos primeiros sinais desta esquizofrénica falta de estratégia deu-se com a distribuição daqueles geniais e luminescentes retroprojectores país fora, quando muitas escolas tinham ainda goteiras nos tectos ou eram parcas em aquecimentos que permitissem combater os gelados invernos do interior. Primeiro o supérfluo, só depois o necessário.

 

Não contente com essa falta de visão estratégica e de prioridades, o Governo promete agora deitar por terra o investimento de 3 milhões que fez em escolas de Norte a Sul e que figuram no rol de estabelecimentos a encerrar. A isto o povo chama "andar a brincar com o dinheiro dos contribuintes". Se o encerramento cego já não faz sentido, este tipo de desperdício devia ser punido. No mínimo ser considerado gestão danosa!

SCUTS para depois da praia

28.06.10, João Maria Condeixa

Esta rapaziada não é parva, muito embora teime em nos passar tal atestado. Receando a contestação insuportável para um governo frágil, escuda-se no meta-entendimento com o PSD para adiar a aplicação de portagens nas SCUTS até Agosto, época em que Portugal vai a banhos.

E quando de lá voltar, será a conta-gotas, menos irritadiço e sem tanta capacidade de se organizar para qualquer ajuntamento digno de causar susto. Quando chegar a Setembro metade de Portugal estará resignado e a outra metade conformada. Tranquilo!

Erecção Al Górica

28.06.10, João Maria Condeixa

 

O metereologista mais conhecido do mundo e por sinal aquele que mais errou nestes dois últimos anos, de seu nome Al Gore, muito embora nunca tenha chegado a ser presidente, é agora vítima de um escândalo sexual que só os ocupantes da Casa Branca podem almejar.

 

As liberdades invejáveis dos EUA têm este calcanhar d' Aquiles que permite, normalmente a raparigas com pernas até ao rabo, não jogando no euromilhões, extorquir quantias tão grandes como os seus respectivos implantes mamários, das bolsas de políticos e figuras públicas, bastando cruzarem-se com elas num passeio mais estreito que obrigue a um roçar de cotovelos: "O senhor apalpou-me e irá conhecer o meu advogado!"

 

Al Gore encontrou o seu aquecimento global numa casa de massagens. E vale a pena ver aqui algumas tiradas da senhora que, rica em lata, diz ter "apaziguado com chocolates e acunpuntura" uma erecção Al Górica - não confundir com alegórica - que por pouco não terminou numa violação. O senhor está feito ao bife. A massagista vai ficar rica, directa ou indirectamente, e tudo porque a difamação de figuras públicas nos EUA é dos desportos que mais dá dinheiro. Será que há seguros para isto?

A Austrália sem quotas

28.06.10, João Maria Condeixa

Julia Gillard é a actual líder do Labor Australiano e a nova Primeira-Ministra do país. Ruiva, solteira e mulher, chegou ao poder sem quotas paternalistas a suportarem esta tripla conjugação minoritária. Por lá, por não ter filhos, foi apelidada, numa espécie de ataque desferido ao estilo de Francisco Louçã, de ser "deliberadamente estéril" e que por isso não poderia conduzir os destinos do país. Em Outubro vai a votos e a coisa promete.

 

Sem quotas, a Austrália é feminina nos quatro primeiros lugares cimeiros: no nome do país, na Rainha, na Governadora-Geral e na actual Primeira-Ministra. Aparentemente sem lóbis, nem engenharias feministas, elas chegam lá. As nossas quando um dia chegarem não terão suado metade, o que não augura muito da qualidade que possam vir a apresentar.

Telemóveis já tiram cafés. Para quando bilhetes de autocarro?

26.06.10, João Maria Condeixa

 

No princípio do século, com o florescimento da tecnologia, não houve quem, embevecido, não tenha largado um "só não tira cafés!" aquando da apresentação da sua máquina recém adquirida. Hoje a piada tem os seus dias contados.

 

 

Mas a propósito desta potencialidade lembrei-me de um detalhe que vi há uns 8 anos na Finlândia e que é pena que ainda não tenha sido discutida para a Carris. Talvez não seja tão vital para o país como os chips, mas ganhava-se muito se, por sms, existisse um sistema de títulos de viagem que não obrigasse ao uso de papel. É simples: o utente envia uma sms para a central, a central responde-lhe da mesma forma autorizando a viagem e debitando-a no saldo do seu telemóvel. A partir daí é só mostrar a sms ao condutor e é livre de andar para onde quiser. Sem papéis, chips ou tralhas que o valham. Para quando?

 

PS - aqui fica o exemplo inglês

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